segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Auto-critica ao Blog

O Blog foi uma forma dinâmica de promover os portfólios, permitiu desenvolver a criatividade, o nosso espirito de iniciativa, espirito de crítica e a cooperação entre os colegas. Quem já dominava o blog, pôde ajudar os colegas que tinham mais dificuldades. A meu ver, este blog tornou-se complicado, visto que eu não dominava as técnicas de utilização do mesmo. Também o tempo disponivel para me dedicar a ele não era muito. Para melhorar o meu blog, vou aprender mais sobre o seu uso, para tirar melhor partido das suas utilidades, trabalhando deste modo o dinamismo. Para o próximo periodo, espero que domine melhor este instrumento de trabalho.

Boas Festas...

"Os Blogs"

Neste post vou falar um pouco sobre a utilidade que os blogs podem ter para a nossa sociedade.

Os blogs podem ser utilizados de diversas formas, possibilitam que qualquer pessoa consiga publicar documentos, imagens e filmes na Internet, tornando os seus conteúdos acessiveis a todo o Mundo. Como espaços na Internet são uma fonte de informação, podem ser a página pessoal de qualquer pessoa, servindo como página de diário. Lá podem-se publicar acontecimentos passados, imagens, desabafos, opiniões, teorias, ideias etc.
Os blogs são também uma forma de ligação entre pessoas, como por exemplo, o blog de um clube, de uma associação, de um serviço de uma escola, podendo-se visitar, deixar comentários, pedir informações, entrar em contacto, entre outros.
No âmbito educativo, os alunos podem também publicar a matéria relacionada com qualquer disciplina, desta forma os blogs podem até servir como método de estudo para os outros estudantes.
Estes podem até servir para divulgar projectos e também para fazer publicidade a empresas e serviços.
Todas estas funcionalidades dos blogs, podem ser muito úteis para qualquer pessoa, de qualquer faixa etária. São uma mais valia que a Internet nos oferece, e de uma forma gratuita.

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Nº de vilas e cidades por concelhos da Região Oeste




Relatório:

Após a construção do gráfico, podemos verificar que na região oeste, que é constituída por doze concelhos, existem apenas quatro cidades e vinte e seis vilas. Podemos concluir que a região Oeste é uma região pouco urbanizada, dado que o número de cidades não atinge nem metade do número de concelhos.
O concelho de Alcobaça é aquele que alberga mais vilas (sete), sendo que o concelho do Bombarral, Cadaval e Sobral de Monte Agraço têm apenas um centro urbano.
Localizando geograficamente as cidades, verifica-se que elas estão bem distribuídas pela região oeste: duas estão no Norte (Alcobaça e Caldas da Rainha), uma no Centro (Peniche) e uma no Sul, mais perto de Lisboa, Torres Vedras.
Há que ter em conta, que estes indicadores não medem a importância das cidades, isto é não medem a população nela habitante, mas sim a quantidade de centros urbanos.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Notícia recente relacionada com a agricultura

Agricultores do Felgar reclamam indemnizações justas
Barragem do Sabor vai inundar terrenos agrícolas
Cerca de 20 agricultores do Felgar, no concelho de Torre de Moncorvo, criaram um núcleo associativo para salvaguardarem os seus direitos, enquanto proprietários dos terrenos que vão ser inundados pela anunciada barragem do Baixo Sabor.

A futura albufeira vai deixar submersos cerca de 50 quilómetros quadrados de campos de cultivo, abrangendo os concelhos de Torre de Moncorvo, Macedo de Cavaleiros, Alfândega da Fé e Mogadouro. De acordo com o projecto da EDP, a freguesia de Felgar será a mais afectada pela barragem, visto que os agricultores vão perder os terrenos e as casas da lavoura existentes no lugar de Celhades.
"Eu fiz um grande investimento para recuperar a minha casa, que é onde guardo os utensílios e até alguns produtos agrícolas, dado que há terrenos nas margens do rio Sabor que ainda ficam longe da freguesia", afirma José Rachado, agricultor e membro do Núcleo de Agricultores do Felgar. Na óptica deste proprietário, há muitas dúvidas que os agricultores gostariam de ver esclarecidas, nomeadamente ao nível do impacto que a albufeira poderá ter na agricultura tradicional. "O clima pode ser alterado, porque naquela zona vai haver uma maior concentração de humidade. Será que isso irá afectar as culturas que restarem naquela zona?", questiona o agricultor. Além disso, o recém-criado núcleo pretende defender os interesses dos agricultores no que toca às indemnizações. "Nós queremos que as terras sejam bem pagas e que haja valores distintos para os campos que estão a ser cultivados em pleno e para aqueles que estão ao abandono", acrescentou o proprietário. José Rachado afirma que irá perder cerca de 30 hectares de olival e amendoal, onde fez um investimento significativo ao nível da plantação e da implementação de sistemas de rega. Questionado sobre os benefícios que a barragem terá no regadio, o agricultor não se mostra confiante e diz mesmo que, no Verão, quando a água é preciosa, as quotas da barragem deverão estar mais baixas, o que dificultará a rega. Mesmo assim, o presidente da Associação de Agricultores de Trás-os-Montes, Dinis Cordeiro, afirma que a maioria dos agricultores são a favor da construção da barragem e esperam ter benefícios ao nível do regadio. "Penso que vamos ter benefícios ao nível da rega e até dos acessos aos terrenos, uma vez que vão ser criados caminhos para a barragem", salientou António Miranda, agricultor de Felgar. Para que os agricultores recebam um valor justo pelas propriedades, Dinis Cordeiro afirma que a associação está a agendar uma reunião com a EDP para discutir as contrapartidas que serão oferecidas aos homens da lavoura.
Teresa Batista/JORNAL NORDESTE
http://expresso.clix.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/130629

18:22 Segunda-feira, 1 de Out de 2007

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Características da População Agrícola Portuguesa

Os produtores agrícolas têm uma idade média avançada, verifica-se um envelhecimento gradual entre1989 e 2005. Em 2005, os produtores com 65 e mais anos representavam 47,3%, enquanto que em 1989 eram apenas 28,85%.

Quadro I- O produtor agrícola segundo a idade
Fonte: INE, 2007

Os produtores com menos de 35 anos, em 1989 representavam 6,7%, enquanto que em 2005 passaram para 2,2%.
Entre 1989 e 2005 observou-se, em todos os grupos etários com menos de 65 anos, uma diminuição do seu peso total. Os produtores de 35 anos e menos de 45 anos diminuiriam de 13,4% para 8,6% e os de 45 anos a menos de 55 anos, diminuiriam de 22,4% para 17,6%.

Gráfico A- Produtor agrícola segundo o nível de instrução em 1989 e 2005.Fonte: INE, 2oo7

Relativamente ao nível de instrução verificou-se um aumento considerável da escolaridade do produtor agrícola. Como refere o Gráfico A, em 1989 predominava o ensino básico ou 1º ciclo com 45%, seguido de 24,2 % de produtores que não sabem ler nem escrever, e 22,9% que sabiam ler e escrever. Em 2005 o panorama é diferente, há um aumento dos produtores agricolas que frequentaram o 1º ciclo do ensino básico com 53%, registou-se um decréscimo na percentagem de produtores que não sabem ler e escrever para 14,2%, e um aumento para o 2º ciclo do ensino básico e para outros niveis de ensino com 7,9% e 9,8 % respectivamente.

Problemas da Agricultura Portuguesa

A agricultura portuguesa continua muito deficitária, a mão-de-obra agrícola continua a ter uma participação fundamentalmente constituída pelo agregado doméstico do produtor. A percentagem de agricultores idosos (com mais de 65 anos) aumentou 19%, representando quase metade dos produtores agrícolas. 1/3 dos agricultores não tem qualquer nível de instrução e formação profissional e apenas cerca de 1500 produtores têm formação agrícola completa (0,9%).
Em 26 anos, a área de cereais para grão decresceu cerca de meio milhão de hectares, devido à redução das terras aráveis. Esta tendência expandiu-se de uma forma geral às restantes culturas temporárias.
Do ponto de vista económico, nos últimos 26 anos, a agricultura teve perda de importância na economia nacional; é uma actividade fortemente dependente de subsídios; os investimentos são aplicados sobretudo em plantações e máquinas; houve um forte aumento do valor dos combustíveis e lubrificantes no consumo interno da actividade agrícola.